sexta-feira, 3 de julho de 2009

O QUE TE FAZ REALMENTE FELIZ?


Existe uma grande diferença entre olhar e ver,
sentir e agir, querer e fazer,
gostar ou se acostumar,
acomodar, amar e se apaixonar,
ficar e estar, andar e ir, rir e sorrir.
E o que te faz realmente feliz?
Esperar e ver no que da? Ou lutar? querer? correr? acontecer?
Amizade (conversar muito com os amigos)?
Dinheiro (e também muitos bens materiais)?
ou você se sente feliz independente de qualquer dessas coisas acima?

Responda a enquete ao lado e se tiver outras sugestões deixe abaixo
nos comentários desse post.


(Matéria sugerida por Denise )

ANTES QUE O DIA ACABE, SEJA FELIZ !



Antes que o dia acabe, seja feliz!
Ajahn Brahm


AJahn Brahm narra, através de histórias simples, como podemos
melhorar nossos pontos de vista por meio da aceitação de nossas qualidades.
Passamos tanto tempo elogiando nossos amigos e pessoas que amamos e nem
percebemos que existe alguém muito mais importante que também precisa dessa atenção:
nós mesmos.

O autor afirma que para afastarmos pensamentos depressivos, temos de ceder maior atenção
as nossas qualidades e nos habituar a elogiarmos e acreditarmos mais em nossos potenciais, lembrando que a aceitação de nossos defeitos não nos torna inferiores, mas a importância que damos a eles pode sobressair às diversas qualidades que temos.

Brahm, atualmente monge budista, relata em uma de suas histórias que quando estavam construindo seu mosteiro, não tinha noção alguma de construção.

Após certo tempo, conseguiu erguer sua primeira parede e percebeu que havia dois tijolos tortos. Durante três meses, ele evitou aquela parede, até o momento que alguém a elogiou.
Então, a partir disso, o monge percebeu que ela não era tão ruim.

Com essa história, podemos entender que aqueles dois tijolos podem representar diversas

coisas que enxergamos, como erros em nossa vida, em nossos relacionamentos ou em nós mesmos. O importante é avaliar o processo como um todo e descobrir que existem outras características especiais que realmente precisam de atenção.

Tudo depende do ponto de vista!
Qual é a coisa mais essencial que você deseja que exista em sua vida?
Reflita sobre uma nova perspectiva de vida.

(Texto enviado por Ana Luiza)

EVITAR ESTRESSE NO RELACIONAMENTO




10 formas de evitar o estresse no relacionamento


Pequenas mudanças podem resultar na felicidade tão desejada
Recentemente, ao acessar o site Minha Vida, me deparei com a seguinte enquete:
"O que mais te estressa?"
Por curiosidade, cliquei para ver a porcentagem dos resultados, e para a minha
surpresa o ranking era o seguinte:

Filhos 10%, Trânsito 18%, Trabalho-19%, Falta de tempo 23% e Relacionamento 30%.

Esses dados me levaram a uma reflexão que eu compartilho com vocês:
"Por qual motivo as pessoas têm se estressado mais com os seus companheiros do que com o trânsito que anda insustentável ou com a falta de tempo que por vezes nos faz abdicar de alguns prazeres pessoais?"
Aliando os meus conhecimentos às minhas idéias e experiências profissionais e pessoais,
cheguei à conclusão que os principais motivos para tal estatística são a rotina, a frustração pela falta de tempo para a família, a irritabilidade por desejar que o outro seja como você, as brigas,
os ataques de ciúme, a ex, o colega de trabalho, as crianças pequenas, as contas da casa,
a situação financeira do casal, a falta de sexo, falta de diálogo e as manias irritantes,
entre outros hábitos.
Portanto, sugiro essas ações como forma de ajudar a reduzir o estresse, e deixar de fazer parte dessa triste estatística, pois é no relacionamento que devemos nos sentir mais felizes, amados, completos e realizados.

1- Diminua o ritmo e procure ir se acalmando e relaxando no caminho do trabalho para casa, ouvindo uma música ou lendo um livro, para que você não chegue em casa na fúria e despeje toda a sua raiva e frustração no primeiro que aparecer na sua frente. Não se esqueça que os familiares e os parceiros não são culpados pelos seus problemas no trabalho.

2- Durante as refeições e principalmente os jantares comemorativos, procure falar a respeito de vocês, dos sonhos e dos planos para o futuro, aproveitando esse tempo para conversas agradáveis e não cobranças, acusações e brigas.

3- Procure atividades que agradem aos dois e que possam ser feitas em conjunto para sair da rotina, como por exemplo, caminhar no parque, correr de Kart ou passear na praia. Mas lembre-se que tudo deve ser feito na base da diversão e não da disputa, pois vocês não são rivais e não existe "o melhor" ou "o campeão" no casal.

4- Converse com o seu parceiro (ou parceira) sobre os seus problemas, ao invés de despejá-los sobre o outro. Se algo está acontecendo na sua vida, converse e exponha os seus sentimentos, ao invés de gritar "Não é da sua conta" ou "Não adianta, você não entende." Lembre-se que o fardo quando compartilhado é mais fácil de ser carregado.

5- Evite "dar motivo" para brigas fazendo coisas que você sabe que a outra pessoa não gosta. Por exemplo, demorar muito para se arrumar e se atrasar ou deixar o banheiro bagunçado e o quarto desarrumado.

6- Respeite a individualidade do outro e permita a ele momentos de solidão e reflexão. Se a sua namorada estiver de TPM ela vai querer ficar sozinha, recolhida em seu canto, mas não é por que ela não te ama, e sim porque quer te poupar do mau humor e da irritabilidade típicos desse período.

7- Evite criticar a família da outra pessoa, pois não é só você, mas todo mundo exige respeito com a mãe, o pai e os irmãos, por mais diferentes e desagradáveis que eles sejam. Também não impeça que as crianças convivam com os avôs e tios.

8- Compartilhe a educação do filho conversando antes de tomar qualquer decisão, para que um não acabe tirando a autoridade do outro, ou passando por cima da confiança do companheiro e das regras da casa. As mães, por exemplo, têm o péssimo hábito de permitir que as crianças saiam sem a autorização do pai, daí, quando o marido chega em casa e não encontra os filhos a briga é inevitável.

9- Amplie a sua forma de ver o mundo, não enxergue tudo com os seus olhos e nem exija que os outros vivam ou ajam de acordo com o que você acha certo. O seu marido não é obrigado a gostar de comida vegetariana, e nem a sua mulher de assistir futebol no bar com os amigos.

10- Não fique junto apenas por conveniência, pois um relacionamento é feito de amor, carinho, respeito e companheirismo. Se nada disso existe, é porque não há mais um relacionamento e sim uma convivência, que talvez até esteja extremamente desgastada e desprazeirosa para ambos.

(Texto enviado por Ana Luisa )

A DOR DO MUNDO EM MIM


A dor do mundo em mim::



A dor do mundo me corrói
A violência do mundo me maltrata
O mundo pesa em minhas costas
Cada criança faminta é uma faca enfiada em meu peito
Cada idoso triste; Cada órfão da AIDS; Cada criança desnutrida
Cada analfabeto; Cada crueldade; Cada morto no Iraque
Cada jovem ou criança na guerra; Cada flagelado da África
Cada mutilado por minas terrestres; Cada criança trabalhando
Cada favelado do Brasil; Cada criança fora da escola; Cada desrespeito
Cada maldade; Cada indigente índio
Cada pessoa que sofre ou que morre sem assistência adequada nos hospitais brasileiros.


Cada quilombola sem terra; Cada sem-teto; Cada indiferença
Cada discriminação; Cada mulher espancada; Cada criança abusada sexualmente ou psicologicamente; Cada criança que apanha dos pais; Cada acidente no trânsito.

A dor do mundo devia ser de todos:
Quando cada árvore é derrubada; Cada rio é poluído; Cada casa cai
Cada onda cobre; Cada furacão passa; Cada vulcão derrama
Cada animal é maltratado ou sacrificado; Cada homem ou bomba explode
Cada arma mata; Cada vida é sacrificada.

A dor do mundo me angustia, me estressa e me adoece e por vezes até me paralisa.

Viajando encontrei um pacifista mexicano, que já percorreu a pé dezenas de países e ao lhe perguntar o que fazer para melhorar o mundo e curar a dor do mundo que havia em mim,

ele me disse:

- Daniela, você precisa aceitar o mundo como ele é, esse é o primeiro passo pra ter força pra modificá-lo.

Ouvir essa frase foi fundamental para eu entender que o estresse causado pela dor do
mundo em mim mina minhas energias e que eu preciso aceitar o mundo como ele é e
que preciso exercitar a resiliência e a paciência.
Para curar a dor do mundo em nós, é preciso aceitação.
Mas para mudar o mundo, com certeza é preciso muito amor.
O sociólogo e amigo Betinho me dizia:

"Não podemos perder a indignação".

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Todo dia é dia de mudar o mundo, e é o que acredito a maioria das pessoas deseja,
mas não sabe como conseguir.
A paz é um sonho da maior parte da humanidade e somos parte do Todo,
mas não adianta somente sentir a dor do mundo e se sensibilizar com ela ou com os problemas sociais, é preciso agir e fazer o que está ao nosso alcance.
Quando estava escrevendo esse texto ouvi essas frases, atribuídas a São Francisco de Assis:

Dai-me coragem para mudar o que é possível mudar
Dai-me paciência para aceitar o que eu não posso mudar
Dai-me discernimento para distinguir entre uma coisa e outra.

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Todo dia é dia de recomeçar, de repensar a vida, de entender os nossos próprios limites,
mas também de nunca desistir de lutar pela vida.